quinta-feira, 31 de março de 2011

Construção atinge pleno emprego 31/03/2011

Construção atinge pleno emprego
31/03/2011
Apenas 2,9% dos trabalhadores da construção civil estão desempregados, segundo informações do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). De acordo com Sergio Watanabe, presidente do sindicato, "este, sem dúvida nenhuma, é um cenário de pleno emprego, o que explica a dificuldade das construtoras em contratar mão de obra especializada. Essa mão de obra não existe". Há cinco anos, a taxa de desocupação era de 5,5%.
De acordo os dados divulgados, a abertura de novos postos de trabalho vem crescendo continuamente desde 2004. Entre 2006 e 2010 o número de empregos formais aumentou de 1,680 milhão para 2,775 milhões de vagas. Para Watanabe, "se a construção continuar nesse processo de uso de mão de obra intensiva, terá grandes problemas em atender à demanda e principalmente em aumentar o nível de produtividade".
Das 87.449 vagas de emprego que se fecharam entre novembro e dezembro de 2010, 64.059 já foram recuperadas no primeiro bimestre deste ano.
Para o sindicato, os principais desafios para manutenção do crescimento do setor são: formação de mão de obra qualificada, aumento da produtividade, inovação tecnológica, solução da escassez de terrenos e investimentos em infraestrutura e habitação.
Fonte: PiniWeb (Pâmela Reis)
Empresários da construção civil têm boas perspectivas para 2011, mas temem inflação
31/03/2011
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) divulgou ontem o resultado da 46ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) no mês de fevereiro. Segundo análise do sindicato, há otimismo em relação ao desempenho das construtoras para 2011, mas há temor quanto à inflação no país.
"A enquete, a primeira sob o governo da presidente Dilma Rousseff, foi feita antes do corte do Orçamento da União e dos acontecimentos mundiais posteriores, como o terremoto no Japão e o ataque da coalizão dos EUA e de países europeus à Líbia", informa o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe. "Na próxima sondagem trimestral, em maio, já teremos uma medida dos impactos desses acontecimentos na percepção dos empresários da construção", diz ele.
O indicador de desempenho das empresas subiu 5,1% no trimestre, elevando-se a 58,8 pontos. As perspectivas de desempenho aumentaram 3,4%, para 61,8 pontos. E a confiança na política econômica aumentou 2%, indo para 52,3 pontos. A expectativa de uma inflação reduzida diminuiu 21,3%, baixando a 37,3 pontos.
As dificuldades financeiras se elevaram em 3,3%, atingindo 54 pontos. E as perspectivas de evolução dos custos melhoraram 5,1%, mas ainda se situam como desfavoráveis (41,8 pontos). E a expectativa em relação ao crescimento econômico baixou 2,1%, embora ainda seja bastante otimista: 58,4 pontos.
Em relação a fevereiro de 2010, houve um aumento de 2,9% no otimismo em relação ao desempenho das empresas. Apesar disso, ressalta o sindicato, "como as expectativas estavam bastante elevadas há um ano, nos demais indicadores registrou-se um arrefecimento na comparação anual, sobretudo em relação à inflação reduzida, que caiu 28,8%".
Fonte: Construção e Mercado (Mauricio Lima)

Preços de imóveis na mira do Banco Central
31/03/2011
Depois de avisar que acompanhará com lupa a evolução da inflação para calibrar a intensidade da política de juros daqui por diante, o Banco Central (BC) anunciou [ontem] novos indicadores para monitorar os preços. A partir de agora, os relatórios de inflação vão levar em consideração dados sobre o pujante mercado imobiliário brasileiro.
O BC vai acompanhar o índice FipeZap , que mede os preços dos imóveis residenciais em seis capitais e no Distrito Federal. E o IGMI-C, da Fundação Getulio Vargas, com as variações no mercado imobiliário comercial.
Perguntado sobre a possibilidade de haver uma bolha nesse setor, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, foi reticente:
- Bolha a gente só sabe que existe quando estoura.
Fonte: O Globo (Vivian Oswald)
Imóvel para todos os tipos de perfil
31/03/2011
Mesmo com o cenário de crise econômica nos Estados Unidos e Europa, segue firme o interesse dos estrangeiros em investir no mercado imobiliário nacional. Segundo o presidente da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico (Adit), Luiz Henrique Lessa, houve, sim, um momento de retração desse mercado, mas o capital para esses investimentos não sumiu.
Novos investidores
"Desde o segundo trimestre de 2010, que notamos uma significativo avanço pós-crise", afirma Lessa. Uma prova disso é que a Adit, que promove anualmente junto aos maiores investidores internacionais road shows nas cidades de Nova Iorque, Miami, Lisboa, Madri e Londres, em 2011,vai expandir os contatos até Dubai, nos Emirados Árabes. "Percebemos que existe uma gama de empresários de lá ansiosos por chegar ao nosso mercado imobiliário, mas que não o fazem porque ainda existem muitas barreiras culturais e uma falta de acesso aos projetos. Nós vamos facilitar esses investimentos", garante.
Em debate
Hoje, o presidente da Adit estará no Imóvel Show Fortaleza, feira imobiliária, que ocorre desde ontem até o próximo domingo, para uma palestra em que dará detalhes sobre "O interesse dos investidores estrangeiros no Brasil".
O debate é a oportunidade de corretores, construtoras, incorporadoras e outros agentes do setor tirarem suas dúvidas quanto às futuras parcerias com o empresariado internacional, aproveitando o momento pré Copa do Mundo 2014, quando os olhos estão voltados todos para o país, sobretudo para regiões com oportunidades supervalorizadas, como o Nordeste.
Lessa diz que no ranking de aplicação desses investimentos estão empreendimentos de malha logística, que envolvem centros de distribuição, responsáveis pelo abastecimento de grandes comércios em ascensão no Brasil, por exemplo; shopping centers em cidades secundárias, visando o desenvolvimento de novas regiões; e resorts e hotéis voltados para a classe doméstica. "O investidor percebeu que o turista local já movimenta muito esse mercado. Hoje, mais que o estrangeiro", observa.
Um segmento curioso é o interesse do investimento estrangeiro no programa "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal. Contudo, o presidente da Adit alerta que é preciso conciliar capital estrangeiro com a expertise local, sobretudo para que os estrangeiros possam ter acesso às linhas de crédito do programa habitacional.
Capacitação do setor
Outra ação da Adit, que será anunciada durante a palestra no Imóvel Show são os cursos de preparação de projetos para captação de investimentos imobiliários em todo o país. O primeiro mercado contemplado será o de Fortaleza, no final de abril. "É a oportunidade de os profissionais estarem alinhados com as tendências atuais que existem no mercado financeiro", explica Henrique Lessa. Durante os cinco dias de feira estarão sendo realizados outros debates pertinentes ao mercado imobiliário. A expectativa é que sejam gerados cerca de 150 milhões em negócios. "Para quem procura imóveis novos e semi-novos as melhores opções do mercado estão reunidas aqui, com a facilidade de não precisar se deslocar para pesquisar", avisa o organizador do Imóvel Show, Louvimar Araújo.
Fonte: Diário de Nordeste
Materiais ambientalmente corretos não encarecem imóveis
31/03/2011
O uso de materiais ambientalmente corretos na hora de construir ou reformar não representa gastos mais elevados para o consumidor. Ao menos esta é a opinião da gerente técnica da Tesis (Tecnologia e Qualidade de Sistemas em Engenharia) e conselheira do CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável), Vera Fernandes Hachich.
De acordo com ela, atualmente, existem vários materiais em conformidade com os princípios da sustentabilidade que, por já contarem com grande volume, não geram custos mais altos.
Por outro lado, explica ela, as pessoas não sabem como averiguar se os fornecedores estão agindo de acordo com a lei e se respeitam a natureza. Para o consumidor, um grande aliado pode ser a Ferramente 6 Passos.
Ferramenta
Lançada na última quinta-feira (24) pelo CBCS, a Ferramenta 6 Passos indica, como o próprio nome diz, seis passos básicos para a escolha de empresas fornecedoras alinhadas aos princípios da sustentabilidade.
Dessa forma, diz a gerente, o comprador do imóvel, a construtora, a pessoa que está reformando, entre outros, além de saberem que os materiais utilizados na obra foram obtidos de maneira sustentável, ganham também imóveis com mais durabilidade.
“A expectativa a partir da utilização dessa ferramente é que o setor dê um salto de qualidade de maneira que a vida útil dos edifícios brasileiros aumente e que diminua a necessidade de reposição e manutenção frequentes para evitar o uso dos recursos naturais, minimizando os impactos ambientais inerentes à própria atividade de construção”, completa o coordenador do Comitê de Materiais e Conselheiro do CBCS, Vanderley John.
Como funciona?
Com a ferramenta, que é obtida de forma gratuita na página do CBCS, o usuário tem acesso a outros sites nos quais é possível saber se a empresa fornecedora do material está em conformidade com as leis. Veja os passos:
1 – Verificação da formalidade da empresa fabricante e fornecedora no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) no site da Receita Federal.
2 – Verificação de licença ambiental.
3 – Verificação das questões sociais, como a utilização de mão de obra escrava ou infantil.
4 – Qualidade e normas técnicas do produto. Em outras palavras, se o produto possui a certificação do PBQPH (Programa Brasileiro de Qualidade para o Habitat) ou se segue as recomendações das entidades setoriais.
5 – Consulta ao perfil de responsabilidade socioambiental da empresa.
6 – Identificar a presença de propaganda enganosa.
“Não há sustentabilidade sem que haja o cumprimento da legislação do País. Então, se você quer ter um empreendimento dito sustentável e estiver comprando um produto, por exemplo, uma areia, uma pedra, enfim, insumos que não tenham a sua origem confirmada ou que estejam em não conformidade com as legislações brasileira, você não está fazendo uma construção sustentável. Este é o grande alerta que a ferramenta dos 6 passos vai trazer ao mercado”, finaliza Vera.
Fonte: Infomoney

terça-feira, 29 de março de 2011

Consórcio de imóveis é alternativa para conquista da casa própria

Consórcio de imóveis é alternativa para conquista da casa própria
28/03/2011
O consórcio de imóveis pode ser uma boa saída para quem quer comprar a tão sonhada casa em Ribeirão Preto. Quem participa desse tipo de “compra coletiva” pode ser sorteado com o imóvel antes mesmo de quitar a dívida.
O sistema funciona com um grupo de pessoas que têm em comum o objetivo de investir em imóveis.  Quem quer comprar o primeiro imóvel para sair do aluguel, ou quer morar sozinho, quem vai se casar ou pessoas que queiram investir para ter um imóvel maior ou um segundo para renda extra podem escolher o consórcio.
Os valores de crédito em algumas administradoras de consórcios variam entre R$ 50 mil e R$ 400 mil. Para valores maiores, geralmente é possível abrir duas linhas de crédito. O prazo para o pagamento pode chegar a 200 meses.
Segundo o representante de vendas da empresa de consórcios Rodobens em Ribeirão Preto, Carlos Alberto Silva, o valor médio escolhido pela maioria das pessoas que tem feito consórcio na empresa é de R$ 130 mil.
Ele disse que a maior parte dos consorciados da empresa escolhe o prazo de 150 meses para pagar o crédito. Nessas condições, o valor desembolsado pelo comprador é de R$ 866 por mês.
A vendedora Silvana Avila Lára, de 41 anos, já tinha uma casa própria e fez um consórcio para comprar outro imóvel para ter uma renda extra. Ela fez um plano de R$ 65 mil dividido em 120 meses. A consorciada diz que sempre achou esse tipo de compra um bom negócio.
No 32º mês de pagamento, a vendedora foi contemplada pelo sistema de sorteio. “Com mais uma reserva particular e a carta de crédito do consórcio comprei uma casa que já estava alugada. Hoje, com esse aluguel eu pago uma parte importante da parcela do consórcio e daqui a sete anos eu quito tudo. Além do patrimônio adquirido, eu terei renda do aluguel do imóvel”, disse.
Silvana é casada e tem dois filhos adolescentes. Ela e o marido sempre tomaram decisões juntos e, na hora de optar pelo consórcio, não foi diferente.  “Inclusive o automóvel que temos foi por meio de consórcio também”, falou.
A formação dos grupos de consórcio é variada, reunindo todas as pessoas que queiram dividir o imóvel pela mesma quantidade de meses. Os sorteios mensais dependem do número de participantes de cada tipo de plano. Por exemplo, um grupo com 600 participantes que optou por dividir o consórcio em 150 meses vai ter quatro contemplações mensais. Uma das contemplações é por sorteio e as outras três por lances.
Os sorteios podem ser feitos pela Loteria Federal, mas é mais comum o uso de um globo giratório. 
Os “lances livres”, como são chamados, podem ser feitos quando o consorciado tem um valor a oferecer e antecipa o pagamento de algumas parcelas. Quem oferece o maior valor proporcional ao total da dívida é contemplado.
“Toda pessoa, em algum momento da vida, precisa pensar em um imóvel, pelos mais variados motivos. Seja porque quer simplesmente investir, como se fosse uma poupança premiada, ou porque quer sair do aluguel, residencial ou comercial, porque quer se casar ou comprar um imóvel maior ou diferente”, disse Silva.
Para participar de um consórcio, a pessoa deve ser maior de idade e verificar o valor do crédito liberado para o negócio imobiliário que quer (a carta de crédito), além de planejar se o valor das parcelas mensais vai ser compatível com seu orçamento.
Na assinatura do contrato o consorciado deve fazer o pagamento relativo à primeira parcela. Esse valor pago antecipadamente já é uma das contribuições mensais do consórcio, de acordo com Silva.
“Além das taxas diversas estarem incluídas nessa parcela, o restante é usado para a formação do fundo comum, que é a soma dos valores totais do grupo de consórcio usada para fazer o pagamento dos clientes contemplados no mês”, informou o representante de vendas.
Quem pretende ser um consorciado, precisa ficar atento aos detalhes oferecidos pela administradora, como, por exemplo, as taxas, o sistema de sorteios e como vai ser o atendimento antes e depois da contemplação.
Toda a regulamentação e fiscalização são feitas pelo Banco Central, que autoriza as administradoras de consórcios a cobrarem quatro taxas, que podem ou não ser colocadas em prática.
Essas taxas são de adesão ou inscrição, que é uma antecipação da taxa de administração para cobertura de custos da administradora. Também há a taxa de administração, que é o valor cobrado para que o cliente seja administrado em seu grupo. O consórcio contrata seguro de vida, que, nos casos de morte ou invalidez permanente ou total, o saldo devedor do consorciado fica quitado. Por último, há a taxa de fundo de reserva, que é o valor cobrado para cobrir casos de inadimplência.
Hoje existem dois meios de parcelamento de crédito para a compra de imóveis: financiamento bancário ou consórcio. A segunda opção sai na frente, porque permite que as pessoas que já têm um imóvel parcelem o pagamento de outros, o que não acontece pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação) do governo.
“O prazo para o financiamento bancário pode chegar a 30 anos, e aí muitos ficam inseguros devido às incertezas do futuro e da economia”, falou Silva.
FGTS
O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pode ser usado nos consórcios somente para a compra do primeiro imóvel.
Segundo Silva, a pessoa que tem interesse em usar esse fundo para fazer um consórcio não pode ter nenhum imóvel em seu nome, mas pode usá-lo para construção, no caso de ter um terreno quitado e sem edificação.
No caso dos lances, o benefício também pode ser usado. E se o consorciado conquistar o imóvel por sorteio, pode retirar o FGTS para completar a carta de crédito.

Precisamos reduzir o tempo de aprovação do crédito imobiliário

Precisamos reduzir o tempo de aprovação do crédito imobiliário, diz Crestana
28/03/2011
Embora o crédito imobiliário esteja crescendo satisfatoriamente no Brasil, ainda há muitos desafios a serem enfrentados. A afirmação é do presidente do Secovi-SP, João Crestana. "Hoje uma pessoa compra um carro de R$ 100 mil no Brasil e em quatro dias já está andando com ele pelas ruas, com o domumento de propriedade. Mas uma pessoa que quer comprar uma casa de R$ 70 mil, ou seja, mais barata que o carro, se tiver muita sorte terá seu financiamento aprovado em dois meses", afirma.
Para o executivo, o setor imobiliário oferece muito mais segurança às instituições que emprestam dinheiro do que o automotivo, e por isso deveria ter concessões mais fáceis. "Os imóveis tem a vantagem de não poderem ser levados ao Paraguai para serem vendidos no mercado paralelo. Então a garantia do mercado imobiliário é muito maior, mas ainda não encontramos uma maneira de, em uma ou duas semanas, a família que quer financiar um imóvel ter seu crédito aprovado e os documentos de posse totalmente formalizados".
Além disso, completa ele: "hoje temos tecnologia que nos permite fazer as coisas de forma mais rápida e barata e essa tecnologia precisa ser usada a favor do crédito imobiliário".
Fontes de financimento
Crestana conta que atualmente há recursos suficientes no mercado para financiar o crédito imobiliário, mas o cenário pode mudar em alguns anos.
"Hoje as famílias de menor renda podem contar com recursos do Orçamento da União e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a classe média e classe média alta contam com recursos vindos principalmente da poupança. Mas em 3 ou 4 anos, pode ser que esses recursos não sejam mais sustentáveis".
Para o presidente, é por isso que desde já é preciso iniciar um movimento para se encontrar outras fontes de recursos. "É preciso que, daqui 4 anos, esses recursos ainda estejam disponíveis e em volumes mais altos, porque é certo que precisaremos de mais recursos do que precisamos hoje".
Crescimento
Isto porque o executivo acredita que o crédito imobiliário crescerá bastante no País nos próximos anos. "Hoje o crédito geral é de 45% do PIB, mas 40% é crédito ao consumidor e o imobiliário representa apenas 3% ou 4%, o que é muito pouco. Para se ter uma ideia, no mundo inteiro o crédito ao consumidor é semelhante a isso, mas o imobiliário é muito maior. No Chile e no México é de 15% a 20% do PIB, nos países europeus representa entre 30% e 50% e há países em que o crédito imobiliáerio chega a 90% do PIB".
Para ele, se em 10 anos atingirmos os níveis do Chile e do Méximo já será um bom número. "Acredito que nesse período nosso crédito imobiliário também será de 20% do PIB. E esse será o de um país maduro, que poderá oferecer à sua classe média a possibilidade de comprar uma casa e pagar em 15, 20 ou 30 anos".
Fonte: Portal UOL
Brasileiros poderão sacar FGTS em outros países
28/03/2011
Trabalhadores brasileiros no exterior poderão sacar o dinheiro das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A iniciativa, que começou com um projeto piloto no Japão, deve ser expandida gradualmente para outros países, segundo o Ministério das Relações Exteriores. Um acordo entre o Itamaraty e a Caixa Econômica Federal (CEF) sobre o assunto foi firmado nesta quinta-feira (24). Atualmente, somente os Consulados-Gerais do Brasil no Japão estão aptos a receber a documentação necessária para o saque de contas do FGTS. Naquele país, os emigrantes podem retirar os recursos em caso de aposentadoria e conta inativa por mais de três anos. A compra da casa própria não é permitida. O ministério não informou quando e em que países a decisão começa a valer, nem informou se as condições serão as mesmas implantadas no Japão.
Fonte: Estadão
Faltam opções de imóveis até R$ 170 mil
28/03/2011
O mercado imobiliário ainda não tem muitas opções para quem quer um financiamento pelo programa Minha Casa, Minha Vida com o novo teto de imóvel, que passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil na região metropolitana. A mudança começou a valer no início deste mês. O programa dá crédito com juros mais baixos do que os outros tipos de financiamento da casa própria.
Em pesquisa com dez construtoras e incorporadoras da capital, o Agora encontrou apenas 12 empreendimentos com preços acima de R$ 130 mil e abaixo do novo teto. A maior parte das opções, 23, custa até R$ 130 mil.
E quem comprar um desses imóveis ficará mais longe do centro da cidade. Independente do valor, os empreendimentos ficam localizados em bairros no extremo capital e em cidades da Grande São Paulo. O novo teto pode dar ao consumidor a opção de escolher apartamento maiores e mais bem localizados, mas isso ainda não ocorreu.
Fonte: Jornal Agora SP

FGV, Construção civil fica mais cara, puxada pela mão de obra

FGV, construção civil fica mais cara, puxada pela mão de obra
São Paulo - O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,44%, em março, resultado maior do que o de fevereiro (0,39%). Desde o começo do ano, o índice acumula alta de 1,21% e, nos últimos 12 meses, de 7,45%. O INCC é um dos subcomponentes do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M).
As taxas subiram em índices superiores aos do mês anterior em quatro das sete capitais onde a pesquisa é realizada: Salvador, com 0,62% ante 0,41%; Brasília, com 0,15% ante 0,04%; Belo Horizonte, com 0,54% ante 0,31%; e Porto Alegre, com 1,02% ante 0,24%. Nas demais, as correções ocorreram com variações menores: São Paulo, com 0,34% ante 0,46%; Rio de Janeiro, com 0,35% ante 0,42%; e Recife com 0,33% ante 0,92%.
A taxa do setor da mão de obra aumentou na média em mais do que o dobro (de 0,12% para 0,27%) e acumula em 12 meses alta de 9,36%. Esse crescimento foi influenciado, principalmente, pelos reajustes salariais concedidos em duas localidades, Salvador e Porto Alegre.
Na capital gaúcha, os profissionais receberam adicionais previstos no acordo coletivo da categoria, que elevaram os ganhos na média em 1,30%. Na capital baiana, as correções tiveram variação média de 0,56%.
No segmento materiais, equipamentos e serviços, o índice perdeu força, passando de 0,65% para 0,60%. Nos últimos 12 meses, a variação alcançou 5,72%. O que mais tem encarecido são as instalações elétricas, embora tenham apresentado percentual menor do que em fevereiro (de 2,56% para 1,30%). Desde o começo do ano, esses serviços acumulam um aumento de 5,89% e, nos últimos 12 meses, de 18,29%.

Fonte: Agência Brasil
http://agenciabrasil.ebc.com.br/
Aumenta presença de mulheres na construção
29/03/2011
A falta de mão de obra para atender o boom da construção civil dos últimos anos transformou os canteiros, abrindo espaço para mulheres num reduto tradicionalmente masculino.
Em quatro anos, o número de mulheres que literalmente passaram a colocar a mão na massa aumentou 74%, segundo levantamento do Ministério do Trabalho feito a pedido da Folha.
Em 2007, elas eram 109 mil. Em 2010, chegaram a 189,3 mil. Ainda representam um universo pequeno -7,67% do total de 2,4 milhões de trabalhadores do setor-, mas avançaram em territórios considerados tabus.
Se antes elas estavam apenas cozinhando ou ajudando na limpeza, agora atuam como pintoras, pedreiras, carpinteiras, operadoras de guindastes, caminhões e máquinas pesadas.
A presença feminina é destaque tanto na construção de condomínio residencial com 11 prédios nas redondezas de Brasília como em projetos de infraestrutura, casos das usinas de Jirau e Santo Antônio (RO) e Belo Monte (PA).
Essas três grandes obras ilustram bem a tendência que se espalhou pelo país. Em Santo Antônio, cerca de 10% dos 15 mil que trabalham na obra são mulheres, segundo a Odebrecht, que coordena o canteiro.
Capricho
Em Belo Monte, os trabalhos ainda não começaram, mas a seleção dos primeiros 150 trabalhadores que serão treinados inclui 25 mulheres. "Mulher trabalha com mais capricho, é mais responsável e o número de faltas é menor", afirma Marcos Sordi, diretor administrativo do consórcio Belo Monte.
Com larga experiência na construção civil, ramo em que atua desde 1975, Sordi diz que elas começaram com funções que exigem mais atenção a detalhes, como soldas e rejuntes, mas, agora, disputam vagas que não eram oferecidas a mulheres.
"Hoje, é comum ver mulheres operando tratores, guindastes e caminhões que transportam terra. E não é só aqui em Belo Monte. Em Jirau, de 20 mil operários, cerca de 4.000 são mulheres."
Alcione Rodrigues, 25, mora em Altamira e trabalhava como doméstica. Desempregada, inscreveu-se para curso de pedreira de Belo Monte porque o marido já trabalhava na área. Foi aceita.
"Criticaram, mas me inscrevi e levei o marido. Ganharei mais que os R$ 200 que tirava como empregada."
A piauiense Analina Pereira de Souza, 45, trabalha como pedreira há pouco mais de um ano. Viúva, com nove filhos e a mãe de 86 anos para sustentar, diz que tem "vocação" para trabalho pesado.
"Achavam que não tinha força, mas mostrei que sou capaz." Era montadora de móveis em Brasília e ficou desempregada. Não teve dúvida quando conseguiu vaga de pedreira num prédio.
Os salários de homens e mulheres nos canteiros de obra se equiparam porque variam de acordo com a função exercida.
Adaptação
"Mulher tem mais visão de qualidade, algumas valem mais do que muitos homens", diz o mestre de obras Cláudio Silva, 56, destacando que não abre mão de mulheres na equipe. Engenheiro civil, Humberto Navarro, 36, seguiu o conselho de Cláudio. "São mais dedicadas."
Paulo Safady Simão, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), defende a presença feminina nos canteiros.
Diz que as empresas precisaram se adaptar criando vestiários e banheiros e considera que esse é um caminho sem volta. Ele reconhece que algumas empresas ainda resistem. "Mas a lei de mercado vai prevalecer."
Um ponto que pesa contra as mulheres, segundo Sordi, de Belo Monte, são conquistas trabalhistas como licença-maternidade. Além disso, se ficam grávidas durante a obra, precisam trocar de função. Mas, para ele, os benefícios compensam.
Fonte: Folha de São Paulo (Sheila D'Amorim)
Alvos simultâneos
Folha de São Paulo, Janela, 27/mar
Duramente edificado, o dique de contenção da inflação tem apresentado fissuras que tomam a dimensão de rombos na percepção de alguns setores, sobretudo do mercado financeiro. O que acontece de fato com a inflação mistura-se com o imaginário dos agentes econômicos sobre o comportamento futuro dos preços.
Há expectativa em relação às novas medidas de contenção, além daquelas já implementadas como o aumento dos compulsórios, a elevação dos juros básicos e o corte de R$ 50 bilhões do Orçamento federal. Também é preciso cuidar para que essas medidas arrefeçam as expectativas dos agentes com relação à inflação futura.
A preocupação com a questão também aumentou entre os empresários da construção. A 46ª Sondagem Nacional do setor, realizada em fevereiro pelo SindusCon-SP com a FGV, mostrou claramente este fato. Na enquete, os empresários atribuem a cada quesito uma pontua­ção que vai de 0 a 100, na qual valores acima de 50 denotam desempenho ou perspectiva favorável.
O indicador de desempenho das empresas subiu 5,1% no trimestre, elevando-se a 58,8 pontos. As perspectivas desse desempenho aumentaram 3,4%, para 61,8 pontos. E a confiança na política econômica aumentou 2%, indo para 52,3 pontos. Já a expectativa de uma inflação reduzida diminuiu 21,3%, baixando a 37,3 pontos. A expectativa em relação ao crescimento econômico baixou 2,1%, embora ainda seja bastante otimista: 58,4 pontos.
A sondagem foi feita antes do corte do Orçamento, do terremoto no Japão e do ataque da coalizão dos EUA e de países europeus à Líbia.
Evidentemente o otimismo da indústria da construção tornou-se mais comedido nestes últimos 30 dias. Entretanto, dificilmente ele migrará para uma percepção pessimista: em 2011 boa parte do crescimento do setor está assegurado, por ter sido contratado em 2010.
A maior preocupação é que as medidas de contenção da inflação sejam adotadas apenas para conter a demanda, inibindo o que se faz igualmente tão necessário: o aumento incessante da oferta.
Não se pode perder a perspectiva de que adotar medidas de contenção do crédito é algo transitório em função do aquecimento da demanda, enquanto políticas de estímulo ao aumento da produção, da produtividade e da oferta de serviços precisam ser sempre agilizadas.
O Brasil deu ao mundo um exemplo de como é possível, com a inflação sob controle, crescer economicamente, retirar toda uma camada da população da miséria e elevar o nível de emprego e renda.
Esta nossa maior conquista precisa ser preservada, com a consciência de que ainda estamos longe do melhor dos mundos, neste país que continua sendo o campeão dos juros altos e da desigualdade social e apresenta outras preocupantes vulnerabilidades em seus fundamentos econômicos, como o déficit no balanço de pagamentos.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Aumento dos limites do programa Minha Casa, Minha Vida aquece o setor imobiliário




O aumento do teto de financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida anunciado, na última semana, pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) elevou as expectativas do setor imobiliário brasileiro. No Paraná a decisão foi recebida com entusiasmo pelos corretores de imóveis e pela população. Em Curitiba, o valor máximo foi elevado de R$ 130 mil para R$ 150 mil reais. Outras cidades, como Londrina, com mais de 250 mil habitantes o valor passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil.
Esta é a segunda vez que o Conselho Curador do FGTS anuncia aumento no teto do Programa Minha Casa, Minha Vida. A primeira ocorreu no final de 2009, devido à iniciativa do presidente do Creci/PR Alfredo Canezin, com a ajuda da coordenadoria Jurídica do Conselho, presidentes das entidades do setor imobiliário e do deputado federal André Vargas.
O novo aumento do teto foi justificado pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, como uma forma de proporcionar a equivalência aos valores praticados pelo setor imobiliário. Canezin concorda com a opinião do Ministro e relata que esta segunda elevação dos valores veio em ótima hora. “Os incorporadores já estavam com dificuldades de conseguir terrenos para construção, agora com o aumento do teto de financiamento os imóveis se enquadram no programa, portanto isto vai facilitar a vida de quem constrói e de quem compra”.


A corretora de imóveis, Izabel Maestrelli, comenta que este aumento já era esperado pelas construtoras e que a divulgação do Conselho Curador do FGTS movimentou o setor. “Esta notícia veio para aquecer ainda mais o mercado e alavancar as vendas, com certeza 2011 será um ótimo ano para os profissionais do ramo imobiliário”.
FONTE, CRECI, SC

LOTE A.M 451M², 2 PAVIMENTOS, PEDRA BRANCA, PALHOÇA-SC

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sexta-feira, 4 de março de 2011

LOTE, ÁREA MISTA, CIDADE PEDRA BRANCA, PALHOÇA-SC

LOTE EM ÁREA MISTA VIABILIDADE PARA 4 PAVIMENTOS 450M², PROXIMO AO NOVO URBANISMO DA CIDADE UNIVERSITÁRIA PEDRA BRANCA, E AVENIDA PRINCIPAL, OTIMA LOCALIZAÇÃO.
                                         
                                                             OPORTUNIDADE
                                                                   R$ 266.000

LOTES, ÁREA RESIDENCIAL PEDRA BRANCA, PALHOÇA-SC

LOTE NOS ALTOS DO BOULEVARD ÁREA  MAIS NOBRE E PLANEJADA DO CONTINENTE 360M²,  FRENTE PARA SOL DA MANHÃ, CONSTRUÇÃO MINIMA DE 100M² A.PRIVADA, CONFORME PLANO DIRETOR, JÁ ESCRITURADO.
         CIDADE UNIVERSITÁRIA PEDRA BRANCA.
                                                  
                                         BARBADA
                                        R$100.000,00

Apto Sustentável na Cidade Pedra Branca, Palhoça-SC, ainda na planta 2D(1S), 93m² de área privada

Área nobre no continente de Florianópolis, a Cidade Universitária e Sustentável Pedra Branca hoje é referêncial Mundial na corrida contra as mudanças climáticas com o (projeto de desenvolvimento do clima positivo do Ex-Presidente dos EUA, Bill Clinton), também é pioneira na construção sustentável, dando para as pessoas mais qualidade de vida, com menos custo condominial de 30% a 40% a menos mensalmente.


A 1 km da BR 101 a Cidade Universitária P.B é cercado por 2 shopping's, Universidade, escolas técnicas, ensino fundamental, tecnopark industrial e empresarial, saneamento básico e abastecimento de água do próprio bairro abastecendo mais de 4000 moradores, 10.000,00 alunos e 4.500 trabalhadores,


Pátio da Pedra, Torre Icaraí, Apto no 2ª andar, 2 Dorm(1S) com 93m² de área privada e 139,30m² de área total, sacada estendida com 1vaga de garagem coberta.


                                  R$ 46.445 DE ATO + PARCELAS DE R$ 934

Saldo devedor de R$182.313 a financiar Pós-chaves em Abril e 2013, com a CEF ou banco de sua preferência.


valor total R$ 265.667

quarta-feira, 2 de março de 2011

APTO 2 DORMITÓRIOS EM BARREIROS

Ótimo apartamento em Barreiros com 61m² de área privada, 2 dormitorios, 1 vaga de garagem rotativa, (veículo fica apenas 1 semana do mês fora da cobertura). 
Pra quem quer ganhar tempo ter acessibilidade, comercio  e investir pouco essa oportunidade é única na região, tem tudo ali, Farmácia, super mercado Imperatriz, Comper, shopping center Ideal, Faculdade Estácio de Sá, colégio publico, curso e colégio Energia, transporte Publico toda hora e tem preço....


                                 VALOR R$ 95.500












APARTAMENTO EM CAMPINAS-São José-SC

Apartamento em Campinas com 3D(1S), churrasqueira na sacada, + 1 sacada na suíte, total 2 sacadas , 5° andar, 1 vaga de garagem, fundos sem barulho da rua, sol da manhã. Entrega imediata, pintado vendeu na mesma semana já é desocupado.
VALOR DE ENTRADA R$ 160.000,00( Aceito proposta, troco por terreno, apto no valor da entrada, negocio + R$ 149 x R$ 1.000,00, sem custas para transferir, direto com a construtora OK(não precisa comprovar renda, só identidade e cpf.)



CASA ALTO PADRÃO CIDADE UNIVERSITÁRIA PEDRA BRANCA

CASA EM ALTO PADRÃO, NOVA, 250m² CONST., 3 PAVIMENTOS, 3 SUITES (1 MASTER), ESCRITÓRIO, COZ AMPLA, ÁREA DE SERV, SALA DE JANTAR, SALA DE ESTAR C/ LAREIRA, VARANDA AMPLA COM LINDA VISTA P/ A PEDRA BRANCA, DEP DE EMP, PISCINA COM CASCATA, ESCADA EM PEDRA TODA EM PEDRA TRAVERTINO, CHURRASQUEIRA, GARAGEM C/ PORTÃO ELET. P/ 2 CARROS, TUBULAÇÃO P/ SPLIT, AQUEC. SOLAR, PORCELANATO.
                                                       R$600.000








Gabriel Jacques
48 96373782

CASA MAIS BARATO DA CiDADE UNIVERSITÁRIA E SUSTENTÁVEL, PEDRA BRANCA!!

Terreno DE 480m² com Edícula 60M² DE ÁREA CONSTRUIDA, Bairro estilo Jurerê Internacional, BEVERLY HILLS segurança 24h, CONSEG, associação Ativa(AMO), Bairro Nobre com urbanismo sustentável, aguá mineral, saneamento básico do proprio bairro.(SAE).
                                      R$170.000