quinta-feira, 31 de março de 2011

Construção atinge pleno emprego 31/03/2011

Construção atinge pleno emprego
31/03/2011
Apenas 2,9% dos trabalhadores da construção civil estão desempregados, segundo informações do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). De acordo com Sergio Watanabe, presidente do sindicato, "este, sem dúvida nenhuma, é um cenário de pleno emprego, o que explica a dificuldade das construtoras em contratar mão de obra especializada. Essa mão de obra não existe". Há cinco anos, a taxa de desocupação era de 5,5%.
De acordo os dados divulgados, a abertura de novos postos de trabalho vem crescendo continuamente desde 2004. Entre 2006 e 2010 o número de empregos formais aumentou de 1,680 milhão para 2,775 milhões de vagas. Para Watanabe, "se a construção continuar nesse processo de uso de mão de obra intensiva, terá grandes problemas em atender à demanda e principalmente em aumentar o nível de produtividade".
Das 87.449 vagas de emprego que se fecharam entre novembro e dezembro de 2010, 64.059 já foram recuperadas no primeiro bimestre deste ano.
Para o sindicato, os principais desafios para manutenção do crescimento do setor são: formação de mão de obra qualificada, aumento da produtividade, inovação tecnológica, solução da escassez de terrenos e investimentos em infraestrutura e habitação.
Fonte: PiniWeb (Pâmela Reis)
Empresários da construção civil têm boas perspectivas para 2011, mas temem inflação
31/03/2011
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) divulgou ontem o resultado da 46ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) no mês de fevereiro. Segundo análise do sindicato, há otimismo em relação ao desempenho das construtoras para 2011, mas há temor quanto à inflação no país.
"A enquete, a primeira sob o governo da presidente Dilma Rousseff, foi feita antes do corte do Orçamento da União e dos acontecimentos mundiais posteriores, como o terremoto no Japão e o ataque da coalizão dos EUA e de países europeus à Líbia", informa o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe. "Na próxima sondagem trimestral, em maio, já teremos uma medida dos impactos desses acontecimentos na percepção dos empresários da construção", diz ele.
O indicador de desempenho das empresas subiu 5,1% no trimestre, elevando-se a 58,8 pontos. As perspectivas de desempenho aumentaram 3,4%, para 61,8 pontos. E a confiança na política econômica aumentou 2%, indo para 52,3 pontos. A expectativa de uma inflação reduzida diminuiu 21,3%, baixando a 37,3 pontos.
As dificuldades financeiras se elevaram em 3,3%, atingindo 54 pontos. E as perspectivas de evolução dos custos melhoraram 5,1%, mas ainda se situam como desfavoráveis (41,8 pontos). E a expectativa em relação ao crescimento econômico baixou 2,1%, embora ainda seja bastante otimista: 58,4 pontos.
Em relação a fevereiro de 2010, houve um aumento de 2,9% no otimismo em relação ao desempenho das empresas. Apesar disso, ressalta o sindicato, "como as expectativas estavam bastante elevadas há um ano, nos demais indicadores registrou-se um arrefecimento na comparação anual, sobretudo em relação à inflação reduzida, que caiu 28,8%".
Fonte: Construção e Mercado (Mauricio Lima)

Preços de imóveis na mira do Banco Central
31/03/2011
Depois de avisar que acompanhará com lupa a evolução da inflação para calibrar a intensidade da política de juros daqui por diante, o Banco Central (BC) anunciou [ontem] novos indicadores para monitorar os preços. A partir de agora, os relatórios de inflação vão levar em consideração dados sobre o pujante mercado imobiliário brasileiro.
O BC vai acompanhar o índice FipeZap , que mede os preços dos imóveis residenciais em seis capitais e no Distrito Federal. E o IGMI-C, da Fundação Getulio Vargas, com as variações no mercado imobiliário comercial.
Perguntado sobre a possibilidade de haver uma bolha nesse setor, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, foi reticente:
- Bolha a gente só sabe que existe quando estoura.
Fonte: O Globo (Vivian Oswald)
Imóvel para todos os tipos de perfil
31/03/2011
Mesmo com o cenário de crise econômica nos Estados Unidos e Europa, segue firme o interesse dos estrangeiros em investir no mercado imobiliário nacional. Segundo o presidente da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico (Adit), Luiz Henrique Lessa, houve, sim, um momento de retração desse mercado, mas o capital para esses investimentos não sumiu.
Novos investidores
"Desde o segundo trimestre de 2010, que notamos uma significativo avanço pós-crise", afirma Lessa. Uma prova disso é que a Adit, que promove anualmente junto aos maiores investidores internacionais road shows nas cidades de Nova Iorque, Miami, Lisboa, Madri e Londres, em 2011,vai expandir os contatos até Dubai, nos Emirados Árabes. "Percebemos que existe uma gama de empresários de lá ansiosos por chegar ao nosso mercado imobiliário, mas que não o fazem porque ainda existem muitas barreiras culturais e uma falta de acesso aos projetos. Nós vamos facilitar esses investimentos", garante.
Em debate
Hoje, o presidente da Adit estará no Imóvel Show Fortaleza, feira imobiliária, que ocorre desde ontem até o próximo domingo, para uma palestra em que dará detalhes sobre "O interesse dos investidores estrangeiros no Brasil".
O debate é a oportunidade de corretores, construtoras, incorporadoras e outros agentes do setor tirarem suas dúvidas quanto às futuras parcerias com o empresariado internacional, aproveitando o momento pré Copa do Mundo 2014, quando os olhos estão voltados todos para o país, sobretudo para regiões com oportunidades supervalorizadas, como o Nordeste.
Lessa diz que no ranking de aplicação desses investimentos estão empreendimentos de malha logística, que envolvem centros de distribuição, responsáveis pelo abastecimento de grandes comércios em ascensão no Brasil, por exemplo; shopping centers em cidades secundárias, visando o desenvolvimento de novas regiões; e resorts e hotéis voltados para a classe doméstica. "O investidor percebeu que o turista local já movimenta muito esse mercado. Hoje, mais que o estrangeiro", observa.
Um segmento curioso é o interesse do investimento estrangeiro no programa "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal. Contudo, o presidente da Adit alerta que é preciso conciliar capital estrangeiro com a expertise local, sobretudo para que os estrangeiros possam ter acesso às linhas de crédito do programa habitacional.
Capacitação do setor
Outra ação da Adit, que será anunciada durante a palestra no Imóvel Show são os cursos de preparação de projetos para captação de investimentos imobiliários em todo o país. O primeiro mercado contemplado será o de Fortaleza, no final de abril. "É a oportunidade de os profissionais estarem alinhados com as tendências atuais que existem no mercado financeiro", explica Henrique Lessa. Durante os cinco dias de feira estarão sendo realizados outros debates pertinentes ao mercado imobiliário. A expectativa é que sejam gerados cerca de 150 milhões em negócios. "Para quem procura imóveis novos e semi-novos as melhores opções do mercado estão reunidas aqui, com a facilidade de não precisar se deslocar para pesquisar", avisa o organizador do Imóvel Show, Louvimar Araújo.
Fonte: Diário de Nordeste
Materiais ambientalmente corretos não encarecem imóveis
31/03/2011
O uso de materiais ambientalmente corretos na hora de construir ou reformar não representa gastos mais elevados para o consumidor. Ao menos esta é a opinião da gerente técnica da Tesis (Tecnologia e Qualidade de Sistemas em Engenharia) e conselheira do CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável), Vera Fernandes Hachich.
De acordo com ela, atualmente, existem vários materiais em conformidade com os princípios da sustentabilidade que, por já contarem com grande volume, não geram custos mais altos.
Por outro lado, explica ela, as pessoas não sabem como averiguar se os fornecedores estão agindo de acordo com a lei e se respeitam a natureza. Para o consumidor, um grande aliado pode ser a Ferramente 6 Passos.
Ferramenta
Lançada na última quinta-feira (24) pelo CBCS, a Ferramenta 6 Passos indica, como o próprio nome diz, seis passos básicos para a escolha de empresas fornecedoras alinhadas aos princípios da sustentabilidade.
Dessa forma, diz a gerente, o comprador do imóvel, a construtora, a pessoa que está reformando, entre outros, além de saberem que os materiais utilizados na obra foram obtidos de maneira sustentável, ganham também imóveis com mais durabilidade.
“A expectativa a partir da utilização dessa ferramente é que o setor dê um salto de qualidade de maneira que a vida útil dos edifícios brasileiros aumente e que diminua a necessidade de reposição e manutenção frequentes para evitar o uso dos recursos naturais, minimizando os impactos ambientais inerentes à própria atividade de construção”, completa o coordenador do Comitê de Materiais e Conselheiro do CBCS, Vanderley John.
Como funciona?
Com a ferramenta, que é obtida de forma gratuita na página do CBCS, o usuário tem acesso a outros sites nos quais é possível saber se a empresa fornecedora do material está em conformidade com as leis. Veja os passos:
1 – Verificação da formalidade da empresa fabricante e fornecedora no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) no site da Receita Federal.
2 – Verificação de licença ambiental.
3 – Verificação das questões sociais, como a utilização de mão de obra escrava ou infantil.
4 – Qualidade e normas técnicas do produto. Em outras palavras, se o produto possui a certificação do PBQPH (Programa Brasileiro de Qualidade para o Habitat) ou se segue as recomendações das entidades setoriais.
5 – Consulta ao perfil de responsabilidade socioambiental da empresa.
6 – Identificar a presença de propaganda enganosa.
“Não há sustentabilidade sem que haja o cumprimento da legislação do País. Então, se você quer ter um empreendimento dito sustentável e estiver comprando um produto, por exemplo, uma areia, uma pedra, enfim, insumos que não tenham a sua origem confirmada ou que estejam em não conformidade com as legislações brasileira, você não está fazendo uma construção sustentável. Este é o grande alerta que a ferramenta dos 6 passos vai trazer ao mercado”, finaliza Vera.
Fonte: Infomoney

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